Em 2020, quando o mundo inteiro se viu diante de uma pandemia, ficou ainda mais evidente o quão importante é ter uma equipe pronta para enfrentar adversidades.
O mundo inteiro parou, e os profissionais de saúde tiveram seu legado em evidência. Desde então, vimos que um dos pilares para o bem-estar humano é o atendimento realizado por profissionais capacitados tecnicamente e humanamente.
Todos nós já ouvimos em algum momento a frase “faça aos outros o que gostaria que fizessem a você”, mas um atendimento humanizado vai além deste conceito. Atender bem é servir com excelência, é perícia, é técnica, é estudo contínuo, é inteligência emocional, é empatia, é agilidade e, acima de tudo, é ver aquele paciente como o amor da vida de alguém. A vida humana é preciosa, a saúde humana é uma dádiva e, como atendentes, devemos ser ponte, facilitadores e, acima de tudo, humanos.
Vivemos em um mundo globalizado, onde corremos contra o tempo para conseguirmos harmonia entre nossas demandas e o cuidado com a nossa saúde — e o ser bem atendido é algo primordial para todos nós.
Atendimento humanizado é olho nos olhos, é o prazer em servir por ser mediador, para que a necessidade do paciente seja atendida.
Eu me atrevo a afirmar que é impossível ser um bom profissional da saúde sem ter como fundamento o amor — o amor ao próximo, o amor pela vida, o amor pelo bem-estar humano.
Para oferecer um atendimento humanizado, é necessário entender que cada pessoa possui sua própria história e, nela, conceitos, sentimentos e necessidades. Deve ser vista de maneira individualizada, com expectativas específicas ao procurar um serviço de saúde. E nós temos em nossas mãos o poder de impactar o paciente de maneira positiva, mostrando o quão especial e único ele é.
Para encerrar, gostaria de deixar a frase tão sábia e verdadeira de Carl G. Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.