O glaucoma é uma neuropatia óptica com repercussão característica no campo visual, cujo principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular (PIO), e cujo desfecho principal é a cegueira irreversível. Os mais comuns são o glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) e o glaucoma primário de ângulo fechado (GPAF). Tal doença tem atingido mundialmente mais de 67 milhões de pessoas, na qual 10% delas já se encontram com perda visual severa.
Entende-se que a catarata é a doença principal que mais causa cegueira em todo mundo, e que o glaucoma ocupa o segundo lugar; porém, o glaucoma é o principal causador de cegueira irreversível. No Brasil, por sua vez, há falta de informações constantes acerca do glaucoma; no entanto, estudos mostram que cerca de 2 a 3% da população com mais de 40 anos tende estabelecer maior prevalência da doença. Atualmente, a ausência de informação tem contribuído muito para que o índice de glaucoma aumente. Neste caso, muitos desconhecem da existência da doença e, assim, quando procuram por assistência médica, a doença já se encontra em estágio avançado.
Através da realização de rastreamento oftalmológico da doença, torna-se possível apresentar uma devida determinação relacionada à sua existência, e sua gravidade patológica. A realização de tais exames torna-se muito importante, a fim de estabelecer há identificação clara do processo evolutivo da doença, como também os fatores de risco existentes. Desta forma, pode-se dar início a um atendimento mais adequado e especializado, buscando maior agilidade no processo, e alcançar um melhor resultado terapêutico e prognóstico.
Consulte regularmente seu oftalmologista, pois é o especialista qualificado para fazer o diagnóstico e escolher o melhor método de tratamento.